Coronavírus faz marcas de caminhão 'correrem' para criar ferramentas de vendas digitais

  • 16/07/2020
Mercedes, Volkswagen e Scania tiveram que priorizar novas formas de negócio para não perderem ainda mais espaço durante a pandemia.

(Por André Paixão, G1)
Carros e caminhões têm processos bem diferentes de venda. Nos primeiros, a emoção do cliente às vezes supera a razão. Já com os consumidores dos “grandões”, isso é mais difícil, já que são bens de produção muito mais caros. Até por isso, as vendas virtuais era raras... mas a pandemia do coronavírus já mudou isso.
“Fomos de 0% digital para 80% digital (durante a pandemia). Começou a regredir quando o pessoal começou a atender normalmente, mas a migração vai ser mais rápida”, disse Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania, a terceira maior vendedora de caminhões do Brasil.
Marcas de carro apostam em lojas nas redes sociais
A empresa sueca e a Volkswagen, ambas pertencentes ao mesmo grupo, são as únicas no Brasil que possuem um configurador completo em seus sites. Hoje, o cliente pode personalizar totalmente o caminhão, mas a compra ainda não é possível.
A pandemia do coronavírus, no entanto, fez com que as empresas percebessem a necessidade de viabilizar a compra na própria plataforma para um futuro não muito distante.
"Nosso setor é muito tradicional, tem uma certa resistência de se abrir a novidades. Esse período de isolamento social, de aprendizado coletivo, está levando empresas que tinham resistência a estabelecer negociações online a se adaptarem", disse Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

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